E a Celg?

Economia - Pelo que sinaliza o governo terá mesmo parte da estatal vendida para o governo federal, única forma encontrada para sair das dívidas e obter condições de sair das amarras burocráticas, que a impedem de receber dinheiro da união e promover aumento nos valores cobrados nas tarifas. Nesta negociação Goiás perderá 41% de suas ações e que serão negociadas em momento de pouca valorização. Devido ao endividamento que aumenta diariamente não pode mais adiar os gastos com juros e falta de recursos para investimentos. Contudo, cabe uma pergunta: quem vai pagar a conta da falta de responsabilidade com o bem público e de zelo com o dinheiro dos cofres do estado? Com certeza, o trabalhador, mais uma vez.

O governo estadual anuncia medidas para evitar gastos mal planejados com a operadora de energia, mas o rombo já foi feito. Portanto, a tentativa de remendo do buraco chega, somente depois do estrago já concretizado. A preocupação deveria ter surgido há algum tempo, talvez em décadas anteriores. Será que ninguém sabia da dívida que foi aumentando? Os deputados estaduais, o governador, secretários o que fizeram para tentar minimizar, ou resolver o estrago neste período? Dívida feita, simplesmente vende parte da empresa do estado para a união. Há necessidade, sim, um levantamento para dar satisfação à sociedade sobre como foram feitas tais dívidas, que superam um bilhão de reais.

Administradores públicos jogam a culpa um no outro, mas sem na verdade definição dos responsáveis. Não seria justo, a comunidade ficar com a conta, enquanto que alguns ficam com os bônus. A escolha de representantes públicos passa pela definição da publicização de suas ações.

Sem dúvida é preciso mais responsabilidade com a coisa pública, mas não se pode esquecer simplesmente do passado, como se tudo fossem desígnios da política, ou seja, parte do jogo.

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