Economia - A crise mundial continua alarmando as principais organizações mundiais, como o FMI, que fazem previsões pessimistas quanto ao futuro do mercado. Na verdade os países desenvolvidos são, teoricamente, os que mais deverão sofrer com a redução da atividade econômica, sendo que as nações em desenvolvimento terão drástica redução na economia, analisam. A rigor, no final, quem vai ser penalizado é o homem comum, que no seu dia-a-dia vive distante das grandes aventuras financeira. Resta a ele o sofrimento para se adequar as retrações no seu poder de compra, com a perda de emprego rondando sua vida, diariamente. Os projetos familiares precisam ser refeitos. Mas há que questionar, quais são os responsáveis por essa avassaladora crise? A sociedade (todos nós), alguns aventureiros do mercado financeiro, ou o próprio capitalismo, cuja liderança tenta manter estrategicamente o seu conservadorismo?
Não há dúvidas que a conta será socializada, enquanto que os ganhos em grande volume tornaram pessoas pobres em mais pobres, que continuará na penúria, mesmo depois da crise – não se sabe quando. O rendimento particular deveria gerar prejuízos particulares e não ser diferente. O Estado quando assume as dívidas do mercado estaria somente socializando o pagamento de uma conta, que não beneficiou a todos em nos momentos de rendimentos fartos.
A mídia que todos os dias destaca nas páginas dos jornais um ano acinzentado esquece de informar, com mais detalhes, os problemas estruturais que a base para a grande depressão econômica, como se uma crise viesse dos céus. Como vai atingir a todos, então, cabe a sociedade apresentar solução. Ao governo caber a responsabilidade de liberar linhas de créditos subsidiadas e outras soluções que vão direto aos cofres públicos. Uma prática que remonta o governo do português D. João VI, ainda na primeira década dos anos de 1800.
A rigor, o capitalismo está em crise, não somente o mercado, e é exatamente desta questão é que precisa ser discutida para que soluções sejam tomadas na sua base. Análise esta que ficou esclarecida na dúvida das grandes autoridades financeiras que estiveram em Davos (Suíça). Possível que o capitalismo vive de crise, mas que os responsáveis pelas aventuras assumam responsabilidade e não somente tenham lucros.
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