Futebol do espetáculo

Em resumo, possivelmente no Brasil, especialmente, o espetáculo está ceifando a arte

FUTEBOL - A derrota da seleção brasileira de futebol masculino no último domingo rendeu muita tristeza nos brasileiros acostumados, com as grandes vitórias em campo. Mas é preciso avaliar que passamos por uma fase ruim no esporte nacional, por razões que podem ser percebidas claramente. Uma delas é o excesso de mercadologização do atleta, principalmente, que no final deixa de ser um personagem da arte do drible, da artimanha para se tornar um vendedor de objetos para o público, que passa a nutrir por ele certa empatia. Outro fator, o excesso de centralização das decisões em poucos empresários-políticos que representam um mundo bilionário. O jogador apenas um instrumento para resultados.

Um dia trabalhamos em coberturas de futebol, na segunda divisão do campeonato mineiro, em tempos idos, acompanhando equipes do interior por emissora da região. O ambiente futebolístico sempre foi de muita emoção tanto nas derrotas como nas vitórias. Importante, sobretudo, as disputas e as grandes jogadas. As quatros linhas eram o lugar de se viver intensamente o esporte, preparado com clima de disputas entre os amigos do próprio clube, com muita festividade e amizade.

No entanto,  o futebol se transformou em uma grande empresa, ligada a empreendedores mundiais, que no final tem resultados financeiros como qualquer multinacional. O produto deste negócio, nem sempre é o bilhete de entrega para os jogos, mas invariavelmente o jogador, o qual pertence não somente ao time, mas a empresários. Situação que se estende aos meios de comunicação, que tem interesse na contratação de atletas por determinadas equipes, vislumbrando audiência e patrocínios.

Como reflexo das disputas deste mercado, presenciamos a briga aberta entre as televisões para transmissão das partidas, considerável parte da arrecadação dos times-empresa que buscam remuneração nos investimentos e organização.

Diante deste quadro, quem mais perde é a arte, o talento do jogador, de fato, muitas vezes sem espaço neste mundo do espetáculo. Para tanto, torna-se indispensável que o atleta ao entrar em campo precise contar com aparato de profissionais, como por exemplo cabeleireiros, profissionais que cuidam do visual. Certamente não é o exemplo dos tempos idos de Tostão, Zico, Nelinho, e outros. Pelé, certamente conhece esta realidade do marketing, pois vive sobretudo do mito formado nos áureos tempos do futebol arte.

Em resumo, possivelmente no Brasil, especialmente, o espetáculo está ceifando a arte.

Política e as privatizações do estado

Um órgão repassador de serviços talvez não seja o ideal, o que torna o chefe do executivo submetido aos desígnios da própria lógica de mercado

GESTÃO PÚBLICA – A discussão em torno da terceirização dos serviços prestados pela administração pública à população tem razão de ser, pois nesta gestão há um projeto que redução do estado, seguindo a análise de que o setor privado tem mais eficiência para oferecer qualidade na gestão do espaço público. O governo Marconi Perillo (PSDB) simplesmente segue as linhas defendidas e executadas por um segmento duro dos tucanos, que reúnem em torno do partido lideres empresariais, muitas deles ligadas o mercado global.

O estranho na determinação de Goiás é que este tipo de ordem administrativa vem sendo questionada nas eleições, quando se percebe a opção da sociedade pelo modelo do estado que se impõe nas negociações econômicas, envolvendo interesse público e setor privado.

Nos escândalos políticos há sempre a participação de empresas que tentam burlar leis e regras de conduta pública, no sentido de obter satisfatórios resultados particulares, o que nos leva a pensar os resultados de um estado, o qual tem nas suas bases administração feita apenas pelo setor.

Um órgão repassador de serviços talvez não seja o ideal, o que torna o chefe do executivo submetido aos desígnios da própria lógica de mercado, sem condições de interferir em assuntos que dizem respeito diretamente ao público, razão de sua existência política. Em essência, o líder político é eleito com a prerrogativa de zelar pela gestão pública e não regulamentar o interesse tão somente empresariais.

Afinal, depois da década de 90 tornou-se consensual a importância dos estados na regulamentação da economia e os riscos que se correm quando serviços essenciais passam a mão do setor econômico. Um exemplo claro foi a bolha imobiliária que explodiu nos Estados Unidos, com reflexo no país que não se resolve.

Politicamente, um governo se destaca nacionalmente pela competência de proporcionar crescimento econômico, qualidade de vida e igualdade social– ações que pode servir de modelo para galgar uma presidência da república. Infelizmente, em Goiás, apesar de uma economia em desenvolvimento, há uma vergonhosa e acentuada diferença de renda, o sistema de saúde e de segurança mantém problemas graves a serem resolvidos – questões públicas.

Neste prisma, a política estadual se configura a partir dos grandes grupos empresariais que estariam no nível dos centros econômicos e uma população que se aproxima de estados nordestinos, muitos deles resolvendo suas questões locais e permitindo crescimento e melhoria de vida da sua população.

Educação, vamos ser sinceros!

Antes de tudo precisa haver diálogo entre estas instituições, sem cair no reducionismo prático: “então acabamos com a prova da Ordem estamos conversados”

ENSINO SUPERIOR – O Alto índice de reprovação dos estudantes bacharéis em direito na prova da Ordem dos Advogados do Brasil levou a uma grande celeuma nos órgãos de imprensa no país, com reflexo nos formadores de opinião, o que nos arremete a pensar os rumos da educação brasileira e suas transformações esperadas. A princípio, entretanto, cabem alguns questionamentos: quais as prerrogativas dos gestores da instituição OAB, que ganha o status de filtro da boa educação para se formar advogado? Quais são as lógicas do sistema atual, direcionado para a produção e consumo, simplesmente?

Não seria sequer razoável pensar a educação fora dos espaços sociais, como se a população vivesse numa redoma, definida por determinada lideranças que estão acima das transformações necessárias, quando se pensa uma sociedade que tem seus movimentos contínuos. Neste sentido, o comportamento das pessoas sofre influência, num ciclo que não se repete na busca de adequação ás novas lógicas, conforme o sistema e suas pressões. As próprias religiões com princípios milenares sofreram por imposição mudanças radicais, caso contrário perderiam fiéis. No final, até mesmo a forma de interpretação vai se esmaecendo de narrativas de séculos, se adequando a nova visão de mundo, muitas vezes numa mistura entre religiosidade e capitalismo, pendendo mais para um lado ou outro.

Não há dúvida que o sistema com base no capital comercial, financeiro e funcionalista faz parte do meio acadêmico, tornando-se sobremaneira um equívoco imaginar que este é o comportamento somente das instituições particulares. As Universidades públicas vem a reboque deste processo, pensando o estudante a partir da empregabilidade de cada curso, abrindo mão do aprofundamento das teorias clássicas, fundamentais para a formação do pensamento crítico e estruturante, com exceções importantes. Ponto.

Neste mar revolto, em que o sistema exige manobras dos tripulantes não se pode conceber que não haverá adequação. Desta maneira, seria estranho pensar o comportamento social com base em navegação em águas calmas, se os movimentos silenciosamente são cada vez mais frenéticos. Ora, se há aumento da necessidade de consumo das pessoas a cada vez que sai à rua ou liga a televisão, não se pode querer que o empregado-estudante se disponha de convicções que estejam fora do discurso atual. Ou pode? Querer que alguém fique horas e horas fazendo leituras de volumosas obras clássicas, enquanto a ordem diz que o resultado imediato é mais importante e profícuo para uma vida feliz, agora?

As faculdades não apresentam em suas peças publicitárias nenhuma analogia ao princípio da reflexão, o estudante já é fisgado aqui, tecendo a teia da educação moderna, o qual leva ao pensamento de resultados possíveis, como enriquecer logo depois de formado. Como exemplo, no jornalismo, nossa praia, a reprodução bancada do jornal nacional, simplesmente, resulta em satisfação, muitas vezes plena de êxito. Então, uma pergunta, o que pensa a OAB neste sentido? Afinal, está na base de sustentação do capitalismo moderno.

Por fim, não traz conforto para o meio acadêmico saber que existe grupos externos ao campus universitário, prestando o papel de examinador de formados que passaram pelo crivo dos métodos de ensino, feito por pesquisadores qualificados da área de conhecimento. Desta maneira, os professores teriam que se adequar às lógicas de uma categoria e não exatamente ao modelo que se entende ubíquo para a formação de cidadãos, ativos num sistema social, não de grupos hedonista, conforme suas prerrogativas. Antes de tudo precisa haver diálogo entre estas instituições. Sem cair no reducionismo prático: “então acabamos com a prova da Ordem estamos conversados”.

Há sem dúvida descompasso entre academia e instituições sociais, que servem de suporte para uma sociedade do consumo, o grande ideal moderno, com intelectualidade que tende ao adequar-se. A OAB quer perpetuar a estrutura da ordem, mesmo diante de novos paradigmas desestruturantes.  Contudo, como se vê com mudanças ao longo do tempo.

Imprensa em crise no velho e novo mundo

No final, os países ditos centrais, em função de sua economia pujante, estão de olho nas suas mídias, mesmo que vem a público depois de escândalos que atingem nobres famílias

JORNALISMO – A concentração dos meios de comunicação não é um problema somente do Brasil, pois no Reino Unido depois do escândalo do sensacionalismo do jornal ”News of the World”, comum na mídia que trata jornalismo apenas como mercado, há uma viela de debates sobre o assunto, o que está ocorrendo. Entretanto, infelizmente, se depender dos grandes conglomerados brasileiros ficará circunscrito ao velho mundo. Mas, de fato, a concessão de meios de comunicação precisa ser discutida também ao sul da linha do equador. Sem dúvida, há poucas famílias com o monopólio da comunicação das mídias, o que ataca a igualdade e democracia.

Alguém em sã consciência pode afirmar se tratar de empresas, portanto, o resultado que se espera é o lucro, os resultados políticos, o qual no sistema capitalista é consensual investimento que gere resultados. Contudo, é importante destacar que os meios eletrônicos como Rádio e Televisão são concessões públicas, feitas pelo estado, um ente de representação social.  Afinal, não se devem pensar meios de comunicação como uma empresa que comercializa secos e molhados. Há implicações no processo comunicativo que diz respeito ao coletivo.

Ademais, torna-se fundamental analisar o direito a todos ao processo comunicativo, de tal ordem que haja lugares diferentes de comunicação. A rigor, a informação se relaciona a economia, poder político e desenvolvimento social.  Para facilitar o entendimento basta olhar para estados que elegem determinados líderes políticos, eternamente, assentados na publicidade hibridizada no “jornalismo sério e isento”.  Neste raciocínio o surgimento de novas lideranças e pensamento tem a ver com comunicação midiática – mediações.

Desta forma, pensar a estrutura dos meios de comunicação de um país significa estudar os seus caminhos e perspectivas, mesmo considerando os jornais impressos, desvinculados das prerrogativas estatais, mas amarrados no debate tratado pelo conjunto dos meios. A América Latina conhece bem esta realidade, pois na década de 80 precisou reunir pensadores para discutir a comunicação, que atravancava o futuro da região. Apesar de poucos, das reuniões saíram determinações e tornou-se explícito o que teimava ser escondido: o excesso de programas enlatados que chegavam das nações desenvolvidas, que formava uma sociedade com ideias fora de lugar.

No final, os países ditos centrais, em função de sua economia pujante, estão de olho nas suas mídias, mesmo que vem a público depois de escândalos que atingem nobres famílias. Paradoxalmente, por aqui as empresas de comunicação estão de olho nas mudanças da ordem pública, no sentido de resistir e manter. Uma condição inclusive que favorece o velho mundo, de economia globalizante.

Aécio, muito o que dizer na Folha

O Neto de Tancredo Neves sempre se mostrou vivendo intensamente dois mundos distintos, o de garotão das grandes festas entre Rio de Janeiro e São Paulo e o do cenário político

POLÍTICA – A sensação que aflora na sociedade nos tempos atuais é que o jogo político está cada vez mais acirrado, com cada jogador e instituições tentando convencer o maior número de pessoas sobre seus projetos. Para esta semana, nesta ampliação do discurso de grupos da liderança partidária, Aécio Neves torna-se articulista do jornal Folha de S. Paulo, lugar que também foi ocupado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O jornal de maior circulação do país sabe da sua importância e valoriza a característica paulista de ser, da ampliação econômica escorada na política, que deveria também se preocupar com o social.

Na condição de mineiro nunca consegui ver em Neves o grande líder político, apesar de estar permanentemente sendo destacado pelos meios de comunicação mineiros e paulistas. O Neto de Tancredo Neves sempre se mostrou vivendo intensamente dois mundos distintos, o de garotão das grandes festas entre Rio de Janeiro e São Paulo e o do cenário político, reproduzindo ideias conhecidas pelos brasileiros: o mesmo do mesmo.

Em Minas Gerais, diante de velhos homens da política em meio aos tradicionais nomes, Neves se destaca com grande popularidade entre os mineiros, mantido por avassaladora quota de publicidade, tanto em seu estado como nos grandes veículos de São Paulo e Rio de Janeiro. Portanto, está sempre nas páginas das grandes mídias nacionais, como se mostra o interesse das empresas de comunicação por FHC, que intensa exposição midiática, que se espalha pelo país do centro.

Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, o político se apresenta como um jovem capaz de salvar o Brasil, diante da velha política e dos velhos políticos, mas infelizmente não oferece nacionalmente um discurso, não tem bandeiras, a não ser das lógicas de aproximação público-privado, abertura de rodovias, negociações com o comércio e instituições internacionais. Em essência, o que os tucanos de um modo geral vivem reproduzindo, sem acrescentar novidades para um país de injusta desigualdade e problemas sociais. Não é por outro motivo que seu companheiro de partido, José Serra, é sempre criticado pela possível aversão aos pobres.

Assim, de imediato a convicção que sobressai é a busca da manutenção de discurso e modelo social que se arrasta por séculos, com mudanças no sentido de fortalecer as lógicas permanentes. Aumentando-se os enfrentamentos políticos, a imprensa ganha sempre mais importância, conforme sua participação no cenário político. Sobretudo, se considerarmos que o Brasil reproduz o que vem das capitais paulista e carioca.

2012

Mas será que falta iniciativa por parte de outras lideranças ou realmente trata-se um terreno absolutamente pantanoso, em que não vale a pena se arriscar, mesmo considerando ser o país democrático?
 
POLÍTICA – Na política existe um jargão que diz: políticos devem sempre estar em campanha, mesmo que o próximo pleito esteja distante; político não dorme, pois está sempre em atividade partidária. Seguindo esta análise a definição para a cadeira de prefeito da capital de Goiás vem sendo confabulada há tempos, sobretudo durante o processo eleitoral para governador, quando as pedras estavam sendo jogadas e organizadas. Mas neste instante de decisão das candidaturas a pergunta é: quais são os candidatos?

Pensar a resposta leva a uma afirmação já conhecida pela população brasileira, faltam nomes. Não há dúvidas a candidatura do atual prefeito Paulo Garcia (PT), cujo partido de sua base já está na presidência da república por quase uma década, portanto, formando uma ordem política que se estende a todo país. Inevitavelmente, o partido dos trabalhadores buscaria seu espaço em Goiás, como ocorre, numa onda em que as classes fora do centro econômico participam mais efetivamente das definições políticas, pelo menos na hora do voto. O que em tese daria vigor ao partido dos trabalhadores.

Mas quais são os integrantes do pleito? Demóstenes Torres (DEM) se apresentou, mas em alguns momentos declina de sua candidatura, com a esperança de se tornar agente importante para alavancar o seu partido, o democratas, que ao longo da última década perde membros partidários e votos da população – está de fato sem vigor. Diante da indefinição, o senador goiano se mostra decidido a levantar bandeira da direita brasileira, do liberalismo (o mundo é do capital) e defesa aberta de uma ordem conservadora para o país.

Pode ser uma saída para o partido, mas certamente encontrará resistência numa sociedade que, embora conservadora, sabe do resultado da hierarquização política de uma sociedade. O Brasil tem maus exemplos nesta linha de raciocínio. Desta visão de ordem e progresso surgiram caciques que tornaram regiões inteiras submetidas ao determinismo político de famílias, chamados de coronéis.

Pois, bem. Se não é Torres, quais são os outros candidatos? Quais são os partidos da vez? Sem dúvida, faltam nomes e legendas representativas com símbolo de vitória. Mas em especial qual a razão desta carência de lideranças públicas novas? A resposta mais próxima da realidade é: a política brasileira gira em torno de algumas figuras,  que impedem novos nomes surgirem. E quando mais concentrador o espaço político, menos chances de alteração neste universo, que resultaria em democracia e participação. Exemplos é que não faltam pelo Brasil.

A rigor, nos últimos tempos Goiás esteve entre dois nomes centrais: Iris Rezende (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB). Em torno deles a política e seus seguidores. Mas será que falta iniciativa por parte de outras lideranças ou realmente trata-se um terreno absolutamente pantanoso, em que não vale a pena se arriscar, mesmo considerando ser o país democrático? Se assim for, então, chegou a hora de repensar a política e a sua função social goiana e brasileira.

Franco, entre velho e novo

Um país se constrói a cada passa, no qual todos tem sua participação, mesmo para afirmar a sua negação

POLÍTICA – A morte do mineiro de Juiz de Fora,  Itamar Franco, nesta sábado aos 81 anos, revela que a política está permanentemente em movimento, assim como a sociedade. Político conhecido pela população, principalmente depois de assumir a vaga deixada por Fernando Collor após sofrer impeachment, quando surgiram várias denuncias de envolvimento ilícito no seu governo em 1992, tendo como mentor o famoso PC Farias, morto ao lado da namorada, cujo caso continua sem solução pela justiça.  Oportunidade para Franco se tornar o segundo presidente não eleito, depois de José Sarney (que assume na Vaga de Tancredo Neves eleito), nos governos ditos democráticos, com término dos governos linha dura, militares.

Na sua trajetória passou pela PTB, depois MDB e finalmente PPS, embora a concepção de partidária seja, no Brasil, uma exceção para agremiações que mantém suas bandeiras.

A morte do engenheiro demarca o entre novo e velho da política moderna brasileira. Pois, certamente, não haveria espaço para Itamar Franco para a presidência da República, em tempos de conflitos que não são somente locais, mas globais. Neste sentido, importante que se diga que as representações partidárias se escasseiam, diante de um discurso conservador de grande parte do parlamento nacional e a realidade de empresas e trabalhadores que atendem os preceitos também mundiais.

Irremediavelmente, a sociedade está mais complexa e os enfrentamentos de uma política são maiores, mas ainda persistem novos e velhos políticos que representam o nacionalismo imaculado das lutas que vem de fora. Outros por sua vez, exageram na sua modernidade, para impedir que os clamores sociais ganhem espaço e a voz encontre grupos com mesmas ideais espalhadas.

No final, entretanto, Franco deixa seu legado e sua história, parte dela importante para o desenvolvimento do Brasil. Pois, afinal, um país se constrói a cada passa, no qual todos tem sua participação, mesmo para afirmar a sua negação.