Em tempos de eleição sempre surge a questão de imparcialidade e objetividade da imprensa. Em essência, seria hipocrisia não reconhecer a partidarização da linha editorial de muitos jornais, sejam eles brasileiros ou não. Todos os meios de comunicação têm como base os seus interesses econômicos, cuja manutenção depende da política e cultural social. Desta forma, sua participação, além de existente, torna-se fundamental para a democracia vista pelos grupos dirigentes de grupos empresariais, que fazem sua defesa nas páginas do jornal, num debate com o público.
O valor-notícia da Folha de S. Paulo para estas eleições vem se tornado emblemático devido a insistência do jornal em defender de maneira exagerada o tucanato, colocando a prova sua competência ética. Muitas vezes os próprios comentários de jornalistas acompanham, em determinados momentos em desconforto, o discurso partidário da empresa. Hoje (20) a Ombudsman Suzana Singer discute a questão, no próprio meio de comunicação, em função dos questionamentos dos leitores.
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