Ao leitor uma análise, qual país que conhecemos mais: Lima, no Peru, ou Washington, nos Estados Unidos, através dos meios de comunicação? Aliás, resta uma dúvida: a capital da Argentina não será Madrid?
O que mais chama a atenção na América Latina é exatamente a falta de cobertura dos acontecimentos, mesmos os mais importantes, pelas redes de notícias brasileiras e internacionais. No Brasil é comum assistir repórteres cobrindo fatos bizarros nos Estados Unidos e Europa e quase nada dos vizinhos, que passam por transformações sucessivas e movimentos permanentes. O que é ainda pior, jornais locais, como o Diario expreso, do Peru, reproduz literalmente as informações das grandes agências globais – o conhecimento vem de fora, da realidade distante.
Evidentemente, que outros veículos se comportam de maneira diferente, mas chama a atenção à busca das elites locais copiarem literalmente os eventos dos países hegemônicos. Neste sentido o Brasil também busca o seu quinhão de império, ao explorar as riquezas nacionais, como o petróleo, como se fosse sua obrigação por estar ao lado.
A riqueza pela riqueza de países da região criam duas condições claras: a dificuldade de formar um bloco capaz de fazer frente ao interesses globais e a insatisfação plena das comunidades locais contra os seus dirigentes que, mesmo com crescimento econômico, sentem colonizadas por estrangeiros, como é o caso dos peruanos.
Ao leitor uma análise, qual país que conhecemos mais: Lima, no Peru, ou Washington, nos Estados Unidos, através dos meios de comunicação? Aliás, resta uma dúvida: a capital da Argentina não será Madrid? A rigor, nem todos participam com igualdade nos espaços globais em tempos de comunicação virtual.
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