Assim, o mundo real e a ficção convivem juntos desde sempre, pois, contos de fadas e as guerras estão em paralelos.
Se a mídia quer reviver os encantos mágicos de majestade real, que já se foi há séculos enquanto poder político, é porque os ideais românticos de uma plebéia que encontra um príncipe continua sendo um mito que passa de geração em geração. Certamente uma novela, em que os próprios personagem vivem o seu papel na realidade, permanentemente, sendo seguidos por uma coletividade que depende dos símbolos para existir, no caso um país inteiro.
Para se tornar de fato ficção não se deve esquecer que nesta sexta-feira(29), estarão apostos cerca de oito mil jornalistas na cerimônia, com câmaras ligadas sem perder uma cena, com imagens que inundarão o imaginário social. Somente de corpo presente são esperados cerca de dois milhões de pessoas. Os gastos não devem ser mensurados, pois para a realeza os números devem ser excessivos, os quais representam sua importância simbólica. Assim, o mundo real e a ficção convivem juntos desde sempre, pois, contos de fadas e as guerras estão em paralelos.
Depois do casamento, fora do palco, a nova personagem monárquica deve render muitas imagens e textos para uma platéia que espera sempre final feliz das grandes tramas reais. Finalmente, a sofrida Diana será substituída para o deleite dos fotógrafos de celebridades. E assim o sonho continua.
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