Nunca se falou tanto de dívidas como nos últimos anos em Goiás, mas como se vê ninguém se preocupou em saneá-las, mas ao contrário, se preservam os números com o intuito de atacar os opositores, como se esta fosse a única estratégia de se manter no poder
POLÍTICA REGIONAL - Em Goiás existe um excesso de discurso que não condiz com a realidade, mas como tudo que se repete, no final pode se transformar em verdade, torna-se evidente, com a colaboração da mídia de que a dívida do estado é sempre dos adversários. Quem entra já tem os enunciados e os números, quase sempre atualizados, mas que abrangem um período muito curto, do antecessor. Na realidade há uma falta de informação que prejudica a população, quem inevitavelmente paga a conta, de maneira prática.
A discussão sobre a dívida da Celg, mesmo depois de tantas análises, a conclusão que se chega é que não se tem culpados, trata-se de prejuízos inerentes ao órgão público que é ineficaz nas contas públicas – natural!.
A mão que pega na caneta e concede benefícios aos apaniguados não aparece, os quais tem missão, ficam responsáveis pela busca de resultados políticos – o que parece dar frutos. Como resultado, privatiza-se os resultados e socializa despesas/prejuízos, eternamente. Alguém precisa assumir responsabilidades de bônus e ônus, quando se trata de administrar a coisa pública.
As publicidades em excesso e sem controle, que visam a criação de imagem do governante de plantão, podem pesar nas contas, que vão se acumulando nas instituições públicas como Celg, Saneago e outras.
A transparência certamente é o melhor caminho para quem está na administração, pois ao longo do tempo, de maneira latente, a população vai percebendo a dimensão dos discursos e o que sobra na prática. Novas lideranças saem da falta de zelo da administração pelo interesse público, apesar dos textos que se espalham no seio da sociedade, que evidencia virtudes e competência.
O que fica é a velha máxima de um ministro tucano: “o que é bom a gente mostra, o que ruim a gente esconde”.
Nunca se falou tanto de dívidas como nos últimos anos em Goiás, mas como se vê ninguém se preocupou em saneá-las, mas ao contrário, se preservam os números com o intuito de atacar os opositores, como se esta fosse a única estratégia de se manter no poder. Assumir responsabilidades e ser competente pode ser uma saída para estruturar grupos políticos, os quais ganham espaço no imaginário da sociedade de maneira estruturada – eis também uma forma de construir os mitos políticos.
A rigor, surge, por outro lado, o sofrimento da falta de votação para os novos líderes que surgem, repetindo os discursos anteriores e eternizados – muitos até em desusos -, como se esta fosse a única escola possível para a formação de homens públicos. Uma pena.<
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