Notícias nucleares

Sem dúvida, o preço que a sociedade pagará pela catástrofe deve ser grande, em função das perdas de vidas, da estrutura do país, e deverá continuar a perder diante do tempo em que a radiação se dissipa, sem resultados satisfatórios

MEIO AMBIENTE – As informações vindas do Japão depois do tsunami, que destruiu partes do país e atingiu os reatores com energia nuclear, procura não constranger a nação capitalista, que por muito tempo esteve em segundo lugar como a maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Fato é que os gastos para recuperação japonesa deverá causar imenso trabalho para a população da ilha e perdas de recursos que afeta a política e finanças nacionais.

Mas o mais grave agora a resolver é a radiação que é expelida diariamente, e as notícias não deixam clara a real situação quanto aos danos ao meio ambiente e sociedade.

Nesta quinta-feira(11), o governo japonês elevou o nível de alerta do contaminação pelos reatores para 7, o que significa o máximo de risco para a vida humana, em catástrofes com elementos radioativos. Por quase dois meses na tentativa de recuperar as usinas, no sentido de evitar perdas econômicas diante do investimento, vem causando mais ataques ao meio ambiente e ao homem, com danos imensuráveis e pouco divulgados.

Por várias semanas, a mídia vem tentando evitar críticas as atitudes ao governo do Japão, mas é fato que não tem nada a fazer a não ser “lacrar” as usinas definitivamente, ser realmente for a melhor saída, que ocasiona vazamentos de radioatividade no ar e mar. Algo precisa ser feito e rapidamente, sem levar em conta somente os resultados financeiros, que certamente são grandes cifras.

Sem dúvida, o preço que a sociedade pagará pela catástrofe deve ser grande, em função das perdas de vidas, da estrutura do país, e deverá continuar a perder diante do tempo em que a radiação se dissipa, sem resultados satisfatórios. O reflexo virá com problemas ambientais e da saúde humana, ao longo dos anos. Se for a busca de favorecimentos econômicos, as contas não estão sendo feitas honestamente e com a seriedade que merece.

Caso o Japão fosse um país com aceno ao socialismo, as informações das mídias tradicionais certamente seriam as mais duras possíveis, como foi o caso da cidade  Chernobyl, na Ucrânia, membro da Ex-União Soviética, na década de 80. Mas não é o que ocorre com a política do governo chinês.
A rigor, radioatividade é destrutiva não somente em algumas nações, e pelo bem de todos é preciso solução imediata. Goiás conhece bem os seus danos.

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