Novos democratas

Com o esvaziamento do DEM e crescimento do PSB haverá mudanças no cenário político nacional, com alterações na percepção ideológicas dos partidos e aumento de negociações entre lideranças no congresso nacional.

DEMOCRATAS – Nas últimas semanas os jornais dos grandes centros brasileiros destacam a dificuldade por que passam os democratas, ex-PFL, cuja origem, conforme fez questão de destaca a revista Veja, vem da UDN, depois Arena, agora DEM. Partido que serviu de base para os governos militares no Brasil, no poder entre as décadas de 60 e 80. Com grande destaque no Congresso Nacional durante longo período de auge do cacique baiano Antônio Carlos Magalhães, mas que deixou seu legado.

Como os tempos mudam, ao que parece, as propostas liberais e de direita não convencem o eleitor cada vez mais atendo e rigoroso em suas escolhas. Pois, na última eleição a agremiação saiu menor do que entrou.

Desta forma, agora o momento é de decisão, pois a saída do partido de Gilberto Kassab que anunciou a fundação do PDB, Partido da Democracia Brasileira, os democratas aumentam sua falta de visibilidade no cenário político atual e deverá chegar sem forças às eleições do ano que vem daí a importância das mudanças na direção e estratégias que visam o fortalecimento da sigla, já sem fôlego.  José Agripino é o novo presidente dos democratas, eleito por unanimidade em momento de final de festa.

Entretanto, em Goiás o partido está fortalecido com duas fortes lideranças nacionais: o senador Demóstenes Torres que vem sendo apresentado como candidato a governador do estado, com direito a destaque em jornal da capital, como na liderança da corrida à prefeitura da capital (?); e o deputado federal Ronaldo Caiado, sempre à frente das decisões partidárias, e com décadas de história política do estado.

Ademais os democratas tem grande espaço no governo de Marconi Perillo, sendo que o vice-governador é do partido, José Eliton. Entretanto, na região de força do partido, norte e nordeste, os democratas perdem força e ainda vêem o atual prefeito de principal capital econômica do país, São Paulo, se aproximar do PSB de Eduardo Campos de Pernambuco, neto de Miguel Arraes, um dos ícones da esquerda brasileira.

Com o esvaziamento do DEM e crescimento do PSB haverá mudanças no cenário político nacional, com alterações na percepção ideológicas dos partidos e aumento de negociações entre lideranças no congresso nacional. Esperar para ver.

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