Em essência, a defesa do liberalismo e
moralidade por parte de importantes agentes públicos se relaciona com
interesses particulares, mas submetidos a propostas alheias. O que
importa, ao que parece, é apenas o poder e o calor do sol, para uma
maioria que aceita viver nas sombras
Política partidária – A condição do senador goiano Demóstenes Torres (DEM) se agrava ao maior fluxo de informações sobre o caso na mídia nacional ao trata de sua relação com Carlos Cachoeira, denunciado por prática de jogos ilegais, sobretudo em Goiás – o estado está em destaque nas páginas política-polícia. Neste sentido, são denuncias que atingem também, diretamente, um partido que vem tentando se erguer, diante de um discurso conservador que visa à moralidade e melhoria da qualidade de vida, de uma população pobre, em decorrência de uma política secular no Brasil, liberal e de direita – um paradoxo, devemos admitir.
No final, a mensagem que fica é: aqueles que defendem o politicamente-correto, apenas usam de sua retórica, sem esforço para beneficiar “o povo”, mas muito pelo contrário. Nesta caminhada, resta apenas uma alternativa ao partido de Torres, a junção com os tucanos paulistas.
Verdade que as campanhas tem altos investimentos, até mesmo por conta de interesses particulares daqueles que desfrutam do poder político e econômico, faz bom tempo, no sentido de uma prévia seleção dos postulantes. Sabe como é com política e público não se deve brincar. Magalhães Pinto, um nato representante da direita dizia que as circunstancias eleitorais mudam como as nuvens; no céu. Não vale a pena se arriscar.
Mas há uma segurança tremenda dos velhos políticos ao enveredar por determinados caminhos, sem temer ser flagrados com atos ilegais, como se vê pelo Brasil afora. Neste sentido, há tanto caciques que se dizem socialistas como os tradicionais/conservadores coronéis. A rigor, por este país o discurso, vem se tornando de conveniência, de maneira que debaixo do véu político está alguém que busca proteção econômica, sem atacar suas propostas de bem comum – o fazer político.
Em essência, a defesa do liberalismo e moralidade por parte de importantes agentes públicos se relaciona com interesses particulares, mas submetidos a propostas alheias. O que importa, ao que parece, é apenas o poder e o calor do sol, para uma maioria que aceita viver nas sombras.
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