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sensação no final, a que fica, é que “está tudo dominado”. O povo se
“lasque”, esperando-se dele é a passividade e aceitação. Nesta lógica,
se assim for, os escândalos se tornam ocultos, a caravana passa e os
cães ladram
Política – Goiás por muitos dias é destaque em
alguns jornais e revistas nacionais, além do grande fluxo de informações
na rede social. Aparecem nas denúncias não somente políticos de pequena
monta, mas aqueles com evidente representação social, sobretudo para o
Estado. Portanto, responsável pelo seu desenvolvimento regional; e
nacional. Ademais, a cada movimento se observam parlamentares aparecerem
na mídia local como defensores públicos, da responsabilidade civil, das
instituições. No final, se for dimensionar há um escândalo cravado na
superfície da política, na região central do Brasil, que diz respeito
aos interesses sociais.A sensação de quem está do lado de fora é de total abandono dos chamados “mitos” públicos eleitos, mas com dedicação permanente em seus interesses particulares, considerando suas investidas na política, como lugar de resultados práticos e crescimento pessoal e de familiares. Ora, não há dúvida que a política não se organiza através de regras instituídas que favorecem quem está no poder por muito tempo. Mas a contribuição a agentes determinados, que avançam sobre os cofres estatais não seria a forma genuína de tratar a coisa pública.
Figuram nos jornais, com amplo desgaste, o Senador Demóstenes Torres, visto como conservador e defensor da lei e da ordem, aparece com aparelho de telefone registrado fora do país, para evitar escutas externas. Como são poucos equipamentos, sobra à impressão que aquele que o recebe está conivente com as ações ilícitas, e servem de instrumento para resultados do grupo pego pela justiça.
O próprio governador surgem nas matérias citado na imprensa que trata do assunto. Como destaca nesta semana a revista Época, veículo das organizações Globo: “A Operação Monte Carlo mostrou que as ligações de Cachoeira com autoridades do governo de Goiás, hoje dirigido pelo tucano
Marconi Perillo, continuam fortes”.
Surpreendentemente o Deputado Petista Rubens Otoni não escapa. No Jornal o Estado de S. Paulo denuncia-o ao apresenta-lo em gravações, com diálogo sobre verbas de Carlos Cachoeira. Segundo Época “Depois da prisão de Cachoeira, tornou-se público um vídeo em que ele (Cachoeira) promete contribuição, via caixa dois, para a campanha a prefeito de Anápolis, Goiás, em 2004”, do deputado federal Rubens Otoni (PT-GO)”.
Nem mesmo Maguito Vilela, prefeito de Aparecida, do PMDB fica fora da lista de suspeito de relação com o empresário preso. Membros da Justiça do Estado tem de responder para os jornalistas sobre denúncias. Os professores em greve por meses fazem críticas ao governador em ato público, questionando seu comportamento político. Na Assembleia Legislativa grupo político ligado à gestão atual do Estado usa da maioria para o jogo político. Sem novidade há décadas.
Pode não ser evidente, mas Goiás vive suspeita de intensa crise política, mesmo que em alguns jornais locais a realidade seja outra. Entretanto, o que chama mais a atenção é a falta de voz das novas lideranças – (a)parece inexistente – e da própria oposição, com seu discurso – qual é? A sensação no final, a que fica, é que “está tudo dominado”. O povo se “lasque”, esperando-se dele a passividade e aceitação. Nesta lógica, se assim for, os escândalos se tornam ocultos, a caravana passa e os cães ladram.
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