No final, o que se percebe são
prerrogativas quase feudais de instituições do Estado para a manutenção
do tradicional, com todos os seus vícios, que no final dá resultados,
mesmo que não atendam a grande maioria. Talvez esta seja a razão do
excesso e falta de novidades.
Demóstenes Torres (DEM) apostando no conservador, defensor da ordem, no início da campanha, surgiu, naquele momento, como o melhor nome para a prefeitura da capital. Parte dos postulantes, entretanto, tradicionais nos pleitos políticos do Estado, passa a desfilar nas páginas dos jornais uma torrente de denúncias na busca de recurso para campanha e apaniguados. Possivelmente aqueles, que neste perfil, seriam os destaques da campanha da capital.
Possivelmente haja no espaço público nomes capazes de representar com honradez, desenvoltura e competência a grande maioria dos eleitores. Entretanto há aqueles que não conseguem mostrar seu discurso, por falta de oportunidade, mediante o peso dos coronéis. Ainda, outros que apesar de surfarem nas ondas partidárias preferem o distanciamento da comunicação pública, dos jornalistas.
Em ocasiões oportunas os novos homens que desejam à liderança, na esfera pública usam de linguagem livresca, que mais afasta do que aproxima dos eleitores.No final, se posicionam mais ao lado dos políticos tradicionais ao invés de permitirem, exatamente, a inovação. O novo fica para a posterioridade, eternamente.
As pesquisas eleitorais servem neste momento para apresentar aos eleitores o nome dos candidatos, e entre eles, qual seria de seu agrado para representá-lo no governo da principal cidade do Estado. Desta forma, sem contrariedades aparentes sinaliza que qualquer um está bem. Talvez realmente faltem às novas lideranças projetos que levem ao desejo, de fato, do voto e da representação. A tendência é a falta de sintonia entre o poder social do voto e as eleições.
A democracia passa pela política e representação, não basta o simples sentimento de participação …
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