Poder político – O mundo político é bem diferente dos espaços da realidade que se quer de modo particular, como se as decisões que se toma em casa fosse possível nas relações sociais. À medida que aumenta o número de pessoas, a complexidade aumenta na mesma proporção.
Neste contexto que vive a presidente do Brasil, Dilma
Rousseff (PT), com visão eficiente de gestão, mas antes é preciso
ampliar o diálogo com os pares e o Congresso Nacional.
No entanto, a sensação que se tem é a de uma presidente que acredita estar na condição de mudanças radicais na política, cujas raízes estrategicamente estão bem profundas, com interesses de grupos que estão distante do ideal de uma sociedade democrática.
A negociação neste contexto torna inescapável e necessária, caso contrário pode criar mais constrangimentos, para resultados nem sempre satisfatórios. No campo político as diferenças estão condizentes com as diferenças sociais.
A busca por resultados de políticos se um faz caminho seguro para sua perpetuação no poder, atendendo suas bases e com visibilidade. Além do que o tradicional afago nas relações partidárias tem lá sua importância. Parece este não ser o comportamento idealizado pela presidente – talvez haja alguma carta na manga de Lula, a quem Rousseff recorre constantemente.
No que se refere ao apoio da grande mídia brasileira a satisfação demonstrada pode esconder interesses políticos, de maneira a incentivar um quadro truncado e um governo que perde prestígio e depois popularidade. A rigor, 2012 é um ano eleitoral, o que torna o cenário mais complicado e implicado. Administrar também é fazer política.
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