O
campo da pesquisa tem seus discursos e determinações. Ninguém melhor
para conhecer a educação do que o docente. Nem só de méritos vive um
Estado, as pessoas fazem parte dele
Educação - No mínimo é sensata a atitude do governador do Estado de Goiás Marconi Perillo (PSDB) de ser reunir, ouvir e dialogar as reivindicações dos professores da rede pública de educação. As medidas de cortes de salário e defesa de um sistema de ensino que não observa as especificidades da escola, sobretudo, não seria suficiente para resolver um problema grave de qualidade escolar.
Neste quesito o secretário, Thiago Peixoto (PSD), não tem sido eficiente, sem traquejo para tratar de política com grupos politizados e formadores de opinião.
Nas ruas pode se ver afixado nos para-brisas adesivos que pode se ler: “sou educador, Marconi nunca mais”. Antes de ser apenas uma frase, talvez esteja evidenciando o sentimento de partes da sociedade, no que refere à educação. Não se trata de criar constrangimento com famílias impedidas de levar as crianças para a sala de aula, mas diz respeito a uma categoria que vive e está na base do ensino. Não se pode pensar escola sem professores.
Não há dúvida que a meritocracia não serve aos princípios educacionais, sendo indispensável o incentivo à titularidade, exatamente, pelo esforço e dedicação à pesquisa e conhecimento. Inquestionáveis as dificuldades enfrentadas pelos professores-estudantes de pós-graduação para obter o seu título, seja de mestre ou doutor. Simplesmente, os que tornam a sala de aula com ensino de melhor qualidade.
O campo da pesquisa tem seus discursos e determinações. Ninguém melhor para conhecer a educação do que o docente. Nem só de méritos vive um Estado, as pessoas fazem parte dele.
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