Portanto,
a política inevitavelmente passa pelo processo comunicativo. Não saber
disso é clara demonstração de ingenuidade e incompetência
Portanto, a política inevitavelmente passa pelo processo comunicativo. Não saber disso é clara demonstração de ingenuidade e incompetência. Os canais de comunicação, de todo modo, por por onde os eleitores obtém informação carecem de pautas, notícias. Em outras palavras discursos, posicionamentos políticos claros e honestos.
Não há dúvida que nas negociações há questões financeiras. Ora, mas são empresas que tem como meta resultados econômicos. Os donos dos grandes jornais repetem incessantemente que administram negócios e não fazem filantropia. Não é possível ter repórteres, produtores, editores que desfrutam de salários sem dinheiro em caixa. As verbas necessárias são provenientes da publicidade, do comércio e indústria.
Em editorial a Folha de S. Paulo ressaltou recentemente – quando analisa a pirataria na internet – que produções não dão em árvores; é preciso, portanto, de investimento.
A ingenuidade política coloca à sombra competências administrativas, boas intenções sociais e justiça social. Questões que passam pelos espaços públicos, pelo voto. Os partidos e candidatos sabem disso, mas poucos são os que atentam e tomam providência neste sentido.
Em Goiânia, vem de longe o debate sobre o cotidiano de uma imprensa semanal e diária movida pelo retorno econômico em prejuízo da informação de interesse público. Talvez seja mesmo falta de capacidade de se formar boas assessorias de comunicação, ou mesmo entendimento de candidatos de primeira hora sobre os mecanismos da indústria cultural. Eleição não se ganha no grito. As estratégias não ocorrem somente em ano eleitoral. Devemos pensar.
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