Educação – Não há dúvida a
importância da Universidade Estadual de Goiás (UEG) para o
desenvolvimento do estado, capaz de formar uma comunidade para enfrentar
seus problemas, seja econômico, social e permitir mais qualidade de
vida. A medida do governo estadual, em anos anteriores, em fortalecer a
instituição foi acertada e vista pela população com otimismo, numa
proposta de reunir faculdades isoladas para, em conjunto, cacifar-se
para a pesquisa e melhoria na graduação. Mas a mão de ferro dos governos
torna-a apenas mais um espaço burocrático estadual.
Notoriamente que a eleição sucessiva da reitoria enfraquece a
igualdade e liberdade dos professores e alunos, pois como o número de
contratados é maior do que os efetivos, o processo não ocorre de maneira
a zelar tão somente pela instituição. A rigor, uma universidade deve
ter o maior peso das decisões no grupo pensante, aquele que está na base
educacional. Fora disso a UEG torna-se um órgão público, mais um.
Talvez seja mesmo a hora de definir os rumos a serem seguidos, mas
com orientação acadêmica, sem desprezar as prerrogativas políticas que
fazem parte do campo de pesquisa, mas de maneira que haja diálogo e não
imposições. Não há dúvida que a conta, no final, é paga pela população
que pode ter benefícios e muitos, ou prejuízos, com dinheiro sendo gasto
equivocamente. Não há outros caminhos.
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