Cidadão do mundo e as políticas globais

A rigor, o liberalismo que se deteriora no centro financeiro mundial já rendeu dividendos para muitos ricos, e fome para muitos pobres, o que torna insustentável salvaguardar somente as grandes nações

 
 ASSEMBLÉIA DA ONU – Faz pouco as pessoas de qualquer país tinham como obrigação participar das atividades políticas de sua comunidade, outras vezes de sua cidade. Na atualidade, no entanto, nos tornamos cada vez mais cidadãos globais, do mundo, o que equivale dizer mudanças substanciais em nosso comportamento e conhecimento. Desta forma, as decisões tomadas na China, nos Estados Unidos e França dizem respeito aos indivíduos localizados em países da África e Brasil, por exemplo, o que torna reuniões com a Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorre em Nova Iorque (EUA) um evento importante, que deve ser acompanhado de perto. A posição do governo brasileiro, como consequência, interfere na nossa vida particular cada vez mais amarrada as economias mundiais.

Na Abertura da ONU a presidente brasileira Dilma Rousseff (PT) demarcou, para os cerca de 190 representantes de Estados-nação, qual será a política do país da América Latina. Na oportunidade, em seu discurso, condenou o uso de recursos econômicos das principais potências para aumentar o desemprego, com política que visa aumentar suas riquezas em detrimento da população local e de outras nações, principalmente as que convivem com a miséria há séculos.

A questão palestina mereceu atenção de Rousseff que deixou claro que o Brasil apoia a luta do país Árabe de ingressar na ONU, com direito a voto e participar de decisões políticas globais, condição em que está desfavorável diante dos israelenses que tem o apoio explícito dos Estados Unidos.

A presidente também reivindica lugar no conselho permanente de segurança da ONU, com direito a veto, hoje nas mãos de Estados Unidos, França, Reino Unido – que se mostram aliados nas decisões globais – e Rússia e China. Esta certamente é a agência mais importante da entidade, pois o é órgão definidor de intervenções em países que atuam contra os direitos humanos, definindo a ordem global, que atinge as políticas sócias dos Estados, etc. No final, é dele a responsabilidade pela intervenção na Líbia, por exemplo, e na decisão de guerra contra países como Iraque e Afeganistão.

Em resumo, a crise que atinge as nações ricas, sem posicionamento de países como o Brasil, a conta virá para ser socializada com a população fora dos grandes centros exportador e rico, mantendo estrutura econômica de séculos. A rigor, o liberalismo que se deteriora no centro financeiro mundial já rendeu dividendos para muitos ricos e fome para muitos pobres, o que torna insustentável salvaguardar somente as grandes nações.

Assim, cada qual assuma suas responsabilidades, com a observação do cidadão global.

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