As organizações que participam somente com discussões pontuais devem investir na educação e política, lugares onde se forma a cidadania e o direito de ser social
Consumo e produção se diferenciam na forma, o que exige visão mais abrangente agora dos profissionais de mercado.
Não há dúvida que as reivindicações trabalhistas permanecem as mesmas de séculos, mas a definição de soluções para a qualidade de vida da sociedade passa por novos instrumentos de negociações. Cada vez mais as exigências para se produzir são mais sutis, a qual é mais complexa e eficiente que praticada anteriormente, a dos contatos diretos entre empresa e empregado assalariado.
Como reflexo as tecnologias que vieram para reduzir o tempo de trabalho promove, ao contrário, o aumento das horas de atividades, com o sonho de riqueza possível.
As mensagens jogadas no cotidiano se voltam para cada vez mais consumo, o que leva a cada vez mais produção, num ciclo permanente e esquizofrênico. Nunca se imaginaria tanto consumismo e desrespeito ao meio ambiente como neste século, o que torna o trabalhador refém do desejo de comprar, sem ter a devida concepção de exigir os seus direitos, muitas vezes desrespeitados.
Estranho a publicação de pesquisas em cada país que visa saber qual o nível de produção ao apontar o tamanho da população, em condições de produzir em detrimento daqueles que envelheceram e não mais exercem atividades remuneradas – a previdência é uma das grandes discussões na modernidade, diante da longevidade em decorrência da melhoria na saúde.
Talvez, em essência, a massa de indivíduos isolados não seja realmente a saída para um mundo moderno, igualitário e democrático. As organizações que participam somente com discussões pontuais devem investir na educação e política, lugares onde se forma a cidadania e o direito de ser social.
Sucesso aos trabalhadores e consciência também aos empresários mais sistemáticos como nunca.
0 comentários:
Postar um comentário
Dar a sua opinião é participar, ativamente, do espaço social.