Portanto, não há dúvida que é necessário esperar novas pesquisas e fatos que possam interferir no quadro de Goiás, mas longe de estar definido, como aponta a pesquisa Serpes.
ELEIÇÃO REGIONAL - Em Goiás, conforme os números apresentados pelo instituto Serpes, publicados pelo jornal O Popular neste sábado (16) aponta vitória do candidato tucano Marconi Perillo com 56,1% dos votos válidos contra 43,9% de Íris Rezende. Entretanto, diante dos números do primeiro turno, é necessário ter cautela e esperar novos levantamentos para análise do processo eleitoral com mais clareza - importante resguardar a seriedade do instituto, mas as eleições levam suspeição a todos os quadrantes. Outro fato, que se deve considerar é o que se percebe na capital, com tendência para o peemedebista, talvez maior do que os dados mostrados pela empresa, entretanto, no interior tornam-se difícil a observação por falta de instrumentos.
Nesta reta final do processo, simbolicamente a adesão de Vanderlan Cardoso (PR) e Alcides Rodrigues (PP) à campanha de Rezende pode render uma melhor performance para os peemedebistas, entretanto, como se vê a base dos partidos Republica e Progressista, não na totalidade, aderiram à base tucana. Evidente que no Brasil a agremiação em si não tem grande importância na decisão do voto, mas sim o candidato. Se assim for Cardoso poderá fazer a balança pesar para Rezende. Mas será o suficiente para mudar os números? Tudo vai depender dos reais dados das pesquisas.
Notório, entretanto, avaliar que o candidato do PMDB tem como tendência movimentar grandes números de eleitores de menor poder aquisitivo e pessoas de mais idade, mas longe do ideal. Isso demonstra que a visibilidade que apresenta Rezende não ataca pontos específicos, os chamados grupos focais. Um erro.
Marconi Perillo tem favoravelmente o acirramento da campanha presidencial, com crescimento de José Serra e imagem de estadista, aquele capaz de mudar o perfil de um estado conservador político e economicamente. Entretanto, nesta briga com o atual governador não atingiu os objetivos traçados no final da campanha passada. Sua imagem foi arranhada e pesa sobre ele a pecha de autoritário e de pouco diálogo nos embates políticos, observação demonstrada até por aliados.
A percepção das empresas de comunicação de um político forte e um homem de marketing, entretanto, leva consigo o apoio estratégico de partes importantes da imprensa local e do interior. Uma ressalva, a imprensa é um espaço que deve ser valorizado com ética pelos governantes, contudo.
Portanto, não há dúvida que é necessário esperar novas pesquisas e fatos que possam interferir no quadro de Goiás, mas longe de estar definido, como aponta a pesquisa Serpes.
0 comentários:
Postar um comentário
Dar a sua opinião é participar, ativamente, do espaço social.