Os democratas, que continuam indecisos sobre qual caminho seguir em Goiás, se definiram nas eleições do Distrito Federal, irão apoiar Joaquim Roriz.

A razão da falta de opções e disposição política de homens-políticos de peso que acompanham PSDB e DEM para estar ao lado de Serra tornou-se uma das questões mais enigmática e constrangedora para o tucanato. Afinal, por que os aliados não querem associar a imagem ao ex-governador de São Paulo? Fazer política significa ter mandato, ou seja, manter a caneta na mão, em condições de obter vantagens com o dinheiro público? A política já foi uma arte da capacidade de liderança, articulação e retórica. A representação pode ser, na atualidade, apenas um bom negócio.
Para a política goiana, há notícia importante divulgada hoje (01), publicada pelo jornal Correio Braziliense: o Partido Social Cristão deixou José Serra e caiu nas amarras dos petistas, com isso, de Alguma forma, Joaquim Roriz, pré-candidato ao governo do DF, do partido terá uma relação com a campanha de Dilma Rousseff, que declaradamente faz oposição a Marconi Perillo, o que pode favorecer o PMDB de Íris Rezende ao governo do Estado.

Os democratas, que continuam indecisos sobre qual caminho seguir em Goiás, se definiram nas eleições do Distrito Federal, irão apoiar Joaquim Roriz, conforme o jornal de Brasília. As decisões se direcionam para a busca de resultados, numa rede política que visa a estar no poder, mesmo considerando a diferenças ideológicas e independentemente dos escândalos políticos e a proposta que mostra incontestável do ficha limpa.
A acomodação partidária não beneficia a campanha de Marconi Perillo, como se pode notar, pois perdeu apoio dos principais agentes políticos capazes de influenciar nos números eleitorais. Desta forma, ao que transparece o tucano aposta na sua força individual e em sua capacidade de agendamento da mídia, em busca da visibilidade para conquista do eleitor. A rigor, o peessedebista tem grande apoio das empresas de comunicação regional, o que pressupõe uma boa relação no período em que esteve no governo, e sinaliza que o procedimento futuro será o mesmo, diferentemente do que se imagina do Peemedebista que trata os órgãos de imprensa distantes dos fartos recursos públicos.
Notório que, nesta trama política, ainda não está certo quem vai para o segundo turno, o qual se mostra inevitável. Na atual conjuntura, entretanto, Alcides Rodrigues (PP) e o seu candidato, Vanderlan Cardoso (PR), estará no palanque de oposição a Perillo, ao lado de Íris Rezende, do atual prefeito Paulo Garcia (PT) e de representantes do governo federal petista. O ex-governador, portanto, precisará de disposição e muitas vozes para se defender dos muitos adversários e demonstrar ao eleitor sua competência e modernidade política.
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