POLÍTICA SEM SURPRESA

A rigor, a associação de imagem com quem está à frente nas pesquisas certamente leva a visão de força representativa, com resultado econômico e desenvolvimento local e regional.

ELEIÇÕES - As eleições é sempre um bom período para analisar o comportamento dos homens em sociedade, momento em que se expressam expectativas e seus anseios, apesar da sensação aparente de aceitação do que se tornou consenso. Desta forma, fica claro que a proposta de uma sociedade absolutamente entregue a ordem de uma estrutura financeira e anti-produtiva não é aprovada, e entende-se que o Estado deve ser vigoroso capaz de intermediar dos interesses sociais, com um capitalismo não hegemônico. Assim sendo, o atual governo acertou em valorizar a base da pirâmide social, comportamento que deve refletir em várias regiões brasileiras.

Se não houver mudanças no cenário, os partidos ligados a base do governo devem crescer em representação, a oposição reduzirá seu quadro nos Estados e Congresso Nacional. Por esta razão Lula e Dilma são disputados nas propagandas eleitorais, no sentido de alavancar algumas campanhas que apresentam dificuldades de empatia pública. A rigor, a associação de imagem com quem está à frente nas pesquisas certamente leva a visão de força representativa, com resultado econômico e desenvolvimento local e regional.

Em Goiás, o candidato apoiado pelo governo federal é Íris Rezende (PMDB) que está atrás nas pesquisas eleitorais, mas deve parar de cair ou reduzir sua diferença em relação a Marconi Perillo (PSDB), já nas próximas pesquisas, o que poderá levar a decisão para o segundo turno. Como o senador rachou com o atual governador, Alcides Rodrigues (PP), e se apresenta como oposição ao governo do PT, numa segunda rodada das eleições deverá enfrentar um grande número de adversários de peso, inclusive ver Dilma e Lula no palanque adversário.

Entretanto, é necessário destacar a diferença de visibilidade entre um e outro postulante a cadeira do Estado goiano, pois o tucano trabalha sua candidatura a longa data, usando preciosos espaços da mídia. O peemedebista tem dificuldades para se aproximar dos meios de comunicação e criar fatos novos para agendamento midiático. Contudo, nos últimos dias vem ganhando forças diante da corrente favorável na campanha à presidência da república.

No Rio de Janeiro as eleições devem terminar no primeiro turno, com a vitória do jornalista Sérgio Cabral do PMDB, em Belo Horizonte, outro jornalista, Hélio Costa (PMDB), também deverá resolver as eleições na primeira votação, respectivamente segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros. O mesmo deve ocorrer em São Paulo, com Geraldo Alckmin (PSDB), contudo, sem aproximar a contento sua imagem do tucano José Serra.

1 comentários:

Unknown disse...

Me recuso a acreditar que a Dilma vai ganhar no primeiro turno. Também não gostaria de ter como presidente alguém que não vai ganhar o cargo por mérito, mas sim por causa dos apoios. É o famoso QI, que os universitários tanto houvem falar ao tentar uma vaga de estágio, ou os profissionais, ao buscarem outro emprego.

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