No fundo, as medidas resultam em mais discurso mídiático, numa guerra simbólica para a estabilidade sistêmica, do que exatamente, medidas que visem à democracia.
ORDEM GLOBAL - O ano de 2010 começa com uma retomada do discurso imperialista e financista no sentido de impedir os avanços da convicção de um mundo sem ordem global, mas dirigido pelos países independentes. A consequência seria o enfraquecimento do capitalismo globalizado em base apenas monetária, distante da realidade social. A retomada dos enunciados positivos sobre a economia, ainda em crise, evidencia o status dos países centrais e detrimento da força tímida dos países emergentes, que defendem a importância da solidez do estado do bem-estar.
Além da exposição maior dos temas relativos à Casa Branca, pela mídia, no que concerne a determinação de retomar o estado de guerra contra "o eixo do mal", as críticas são duras contra nações com discursos desestabilizadores do sistema monetário mundial. Como não é possível viver um lugar de liderança, os Estados Unidos representa bem o papel com movimentos publicizados, como por exemplo, suas ações em Honduras, no Haiti, na Ásia e no Golfo Pérsico.
Os Haitianos que esperavam ajuda humanitária, na verdade recebeu receberam os soldados estadunidenses que têm como prioridade a estabilidade, ou seja, a manutenção da passividade diante do caos, mesmo considerando a exploração que a população do país sempre foi submetida, desde sua busca pela independência.
Na Ásia, com a China nos calcanhares, o mundo financeiro global contra-ataca, com enfrentamentos mediatizado, envolvendo a bilionária empresa Google e o governo comunista - que apresenta uma nova ordem – com direito a participação do discurso de repúdio dos Estados Unidos, que defendem a "democracia" capitalista. Até mesmo a ilha de Taiwan, com domínio reclamado pelos chineses, entra no espaço de contenda e mais mídia, pois com venda de armas pelos norte-americanos à ilha, a China se vê obrigada a entrar no discurso mundial, de maneira agressiva.
Com a instalação de mísseis de defesa dos Estados Unidos, enunciados pelos meios de comunicação, retoma mais um ponto de "democracia" e defesa dos interesses globais, pois o objetivo da medida é impedir que o Irã ataque os o mundo com armas nucleares.
No fundo, as medidas resultam em mais discurso midiático, numa guerra simbólica para a estabilidade sistêmica, do que exatamente, medidas que visem à democracia. O que está em jogo é a ordem global, com base financeira, e não exatamente o bem estar de um mundo sempre em conflitos, cujos resultados não chegam a todos democraticamente. Exemplos não faltam. Qual será o final?
0 comentários:
Postar um comentário
Dar a sua opinião é participar, ativamente, do espaço social.