Brasileiros globais.

A rigor, matéria-prima não eleva ganhos, mas sim, tecnologia.

ECONOMIA - A cada dia aumenta a reprovação da imprensa paulista e carioca com as iniciativas do governo federal em defender seus interesses brasileiros na esfera global. A compra dos aviões franceses é um exemplo, pois afinal na contemporaneidade as questões políticas contam muito neste jogo de hegemonia. O econômico, embora seja prioridade, na busca pelo poder, as estratégias políticas e econômicas, em muitos momentos, contam mais que os resultados financeiros, apenas imediato. Assim, tecnologia é mais importante do que simplesmente ter o produto final, a independência nos projetos define ganhos futuros e crescimento econômico. A rigor, matéria-prima não eleva ganhos, mas sim, a tecnologia.

O que chama a atenção nos enunciados midiáticos é sempre o discurso negativo sobre a aproximação do país das nações periféricas ao centro global (leia-se Inglaterra e Estados Unidos), como, por exemplo, à China, à África e países da América Latina, como Venezuela, Equador, Argentina e Bolívia. Ora, as relações econômicas com os Estados Unidos são, de fato, importantes, mas por que não explorar outras potencialidades externas que, notoriamente, fazem uso o país Norte-americano?

Sendo que uma nação é feita por pessoas, significa que os brasileiros também merecem se desenvolver, se relacionar com diversos países, os quais permitam além de trocas econômicas, relações culturais e parcerias. A submissão não teve persistir eternamente, mesmo que este seja o gosto de uma minoria globalizada, que usufrui de sua condição privilegiada no atual território das fronteiras que atingem a maioria e não o capital.

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