Há soluções, o que de fato gera mudanças, que são necessárias hoje e sempre.
COMUNIDADE - O transporte coletivo não é um problema apenas de Goiânia, é bem verdade, pois a falta de respeito com uma sociedade, sempre considerada massa, invade as grandes cidades brasileiras. Entretanto, no final as empresas de ônibus urbano sofrem com a redução de usuários e aqueles que persistem continuam corretamente a gritar pelos direitos inequívocos. O caos resulta em uma equação simples: falta de respeito com o cidadão e interesses econômicos acima da eficiência. Em Goiânia a situação se repete e sem soluções adequadas, que se arrasta por décadas, sem solução a vista. Disso tudo cabe um questionamento: a situação ficou complexa demais nos tempos atuais ou os líderes políticos se tornaram simples demais, incompetentes para encontrar alternativas viáveis.
As reclamações com o transporte da região metropolitana atingem passageiros e motoristas que sem mostram irritados, para um trânsito cada vez mais confuso e caótico. Enquanto, não se resolve a qualidade do serviço aumenta-se dia a dia a quantidade de carros nas ruas cada vez mais intransitáveis. Na realidade, uma forma democrática, pois a voz rouca das pessoas em alto e bom som brada que o espaço é público, que não podem continuar em ônibus entupidos, de maneira desrespeitosa, enquanto os grandes carros ocupam as ruas e avenidas.
Infelizmente, a greve dos motoristas se soma ao sentimento da população que convive com as incertezas e demoras do transporte coletivo, além disso, com valores cobrados que contradiz com o serviço prestado. Diante das medidas do governo, com política de redução de impostos e juro estável, leva obrigatoriamente o trabalhador corretamente a optar muitas vezes pela motocicleta, apesar dos riscos que corre diariamente.
Notório ainda a persistência com a manutenção de uma estrutura administrativa que não resolve os problemas que surgem, mesmo considerando a eternidade. Alternância de departamentos faz parte da competência política. Não basta chegar à conclusão que a greve é ilegal, diante da briga dos sindicatos, ou que os usuários são exigentes excessivamente, pois a grave situação continua e continuará. Como quebrar o termômetro para resolver o quadro febril, sem ignorância e uma forma de jogar a sujeira para debaixo do tapete.
Considerando que a exploração do serviço é uma concessão pública, cabe aos representantes eleitos tomar ações que faça valer os interesses da coletividade e não somente dos donos de grandes empresas de transporte, que persistem a defender apenas particularidades e ganhos econômicos. Há soluções, o que de fato gera mudanças, que são necessárias hoje e sempre.
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