Militar e antisocial

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Esperar que Obama tivesse comportamento contrário ao dos falcões americanos e mundiais, sobretudo na economia, seria fugir a realidade.


Poder global - Muita ingenuidade imaginar que o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizasse um governo voltado para o social, abrindo os cofres para beneficiar o países pobres do mundo. A nação do norte considerada líder mantém sua postura de domínio na ordem global. Desta forma, nem sempre um presidente tem iniciativas próprias, sendo pressionado por grupos hegemônicos nacionais, que mantém poder econômico e político, principalmente em tempos de instabilidade econômica.

Desta maneira, esperar que Obama tivesse comportamento contrário ao dos falcões americanos e mundiais, sobretudo na economia, seria fugir a realidade, em um mundo que possui um centro e o presidente faz parte de organização centralizada, regida por uma minoria, cada vez mais sob pressão de uma sociedade que a cada dia reclama os seus direitos mundo afora.

As guerras continuam, a rigor servem aos propósitos de não perder o controle estabelecido, com manutenção da dependência dos países conquistados e do comércio de armas que se alastra aos quatro cantos. A rigor, governar os Estados Unidos significa negociação permanente com grandes organizações globais, interesses diversos, que quase sempre não leva em consideração os interesses sociais, a não ser que rendam dividendos financeiros.

Embora, menos arrogante que George W. Bush, Obama não mudou muito a realidade de ojeriza que o país continua a disseminar ao espalhar seus tentáculos pelo mundo, sem considerar as identidades e peculiaridades das diferentes nações periféricas. A força bélica da principal potência mundial chega com força na América Latina, por exemplo (mais próximo), sem oferecer uma diálogo aberto com os dirigentes locais, provocando sentimento de impotencialidade e submissão, possível devido o poder de coerção.

No Haiti, o país norte-americano, define bem sua posição: primeiro a ordem, com o envio de tropas militares para a "segurança" de uma nação aos frangalhos e carente de ajuda humanitária, e não bélica. Assim, Obama, a exemplo dos governos anteriores, privilegia a ordem em detrimento do humano. O econômico antes do social. Até quando?

1 comentários:

Anônimo disse...

Fala Nobre Antônio. Saudades de tu. Penso que Obama nunca representou nenhuma ruptura significante, ao contrário do que muitos pensavam.

Ele é negro, mas estudou em Harvard e representa uma elite e não efetivamente os anseios do povo.

Sinto ainda que o que o eleitor norte americano queria apenas assim como o cidadão do mundo, era apenas se livrar de George Bush e a postura de Obama era esperada, por mais que decepcione, a meu ver.

Abraço.

Wellington Borges Silva

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