Educação paulista em crise

Educação - Difícil entender porque o estado mais rico do Brasil, São Paulo, tem tantos problemas com a educação. Conforme o editorial do jornal Folha de S. Paulo, desta quarta (27), 40 % dos professores temporários paulistas, num universo de 80 mil, não atingiram nota 5 em exame, e podem deixar alunos da rede de ensino sem aulas, se não voltarem às salas. Uma situação no mínimo estranha dada a condição financeira da região, que é sinônimo de orçamento de grandes proporções, que deveriam dar conta de jovens bens formados e professores bem pagos, interessados e qualificados.

Parece lugar comum no mundo empresarial dizer que somente é possível desenvolvimento com educação, entretanto, parece que não é a realidade vivida pelos paulistas, que amarga dificuldades para formar os estudantes da rede pública de ensino como se exige, com qualidade. Sem dúvida há no estado uma classe que consegue desembolsar recursos para pagar altos custos nas escolas particulares, mas e os jovens da classe baixa e pobre? As oportunidades serão diferentes numa sociedade bravamente competitiva.

Não se deve esquecer que duas universidades de destaque na América Latina estão em São Paulo: Universidade Paulista (USP) - sempre em conflitos com o governo Serra - e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Instituições que levam pessoas do Brasil de diversas regiões na busca de estudos em na graduação e pós-graduação. Evidentemente que são instituições, diante do quadro, inacessível por grande parte dos estudantes do ensino básico e médio gratuito do estado.

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