Jornalismo - O jornal paulista no seu editorial do dia 31 de janeiro (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3101200901.htm) não deixa dúvida sobre o seu posicionamento sobre a estrutura social: um conservadorismo que foge a realidade de uma sociedade que passou muitos anos convivendo com as diferenças sociais gritantes, com exclusão e corrupção em várias esferas institucionais. O Brasil, deve pensar o seu lugar neste sistema global e se organizar no sentido de se defender de um sistema bancário que levou a bancarrota países muito mais estruturados, como os Estados Unidos e nações européias.
Não dá para afirmar que as reuniões de Davos e de Belém do Pará são exatamente pessimistas, mas realmente chegou a hora das lideranças sociais pensarem em alternativa para o modelo vigente que realmente chegou no seu limite. A continuação deste sistema em pleno século XXI, com o avanço das novas tecnologias da informação e redução das distancias entre pessoas nesta aldeia global seria a aceitação da ignorância. A rigor, as mudanças estruturais são inevitáveis, e transformações de discurso devem também perpassar os veículos de comunicação que há muito insistem na sociedade do espetáculo, como se vê na televisão e se estende para os demais meios como as revistas e jornais.
O debate, portanto, não é somente necessário, mas deve apresentar resultados em ações, no sentido de promover alterações nos governos e mercado que vêem pela frente somente recursos econômicos, sem se importar com a realidade de milhões de pessoas no mundo. Preciso lembrar que a fome continua uma realidade, a falta de educação ainda assola homens e mulheres. Uma economia centralizada possivelmente não será possível, considerando as crises que surgiram e levam a todos, mesmo aqueles que vivem em lugares distantes.
À Folha de S. Paulo, cabe ressaltar, deveria ser menos conservadora e valorizar os interesses de seus leitores, seres que vivem em meio ao imbróglio do mercado especulativo, sem alma e coração.
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