Será que o espaço em público significa outra coisa que liberdade e diferenças? O privado tudo e o público o limite.
Comportamento - Polêmica a parte, o caso do princípio de linchamento da aluna da Universidade Bandeirantes de São Paulo evidencia os limites intransponíveis de mudanças nas estrutura da sociedade na contemporaneidade. Ora, o fato de uma aluna ir a aula de roupa provocante não deveria causar transtornos a uma sociedade que deveria estar acostumada com a lógica moderna de publicidade. A rigor, todos os dias somos bombardeados com mulheres semi-nuas ou peladas no vídeo. Evidentemente que na academia não se trata do mesmo espaço do comércio de produtos, quase sempre com imagens apelativas. Entretanto, a sala de aula passa pelas imbricado mundo sociedade extra-classe.
Em resumo, os muros continuam intransponíveis nas relações sociais, a partir de uma elite cultural. Talvez na rua a moça passasse despercebida, o que não ocorre em uma universidade particular paulista, de uma cidade vista como comospolita e avançada cultural e economicamente. A mulher, desta forma, somente para citar um ponto deste mundo dirigido pelas lógica dominantes se especializa em preconceitos que definem de cima para baixo uma sociedade conservadora e moralizadora. Uma realidade não vista, porém existente não somente no Brasil, portanto, uma globalização que reage contra as diferenças. Mas cabe uma análise de onde vem tais definições? Pois o comportamento da juventude Uniban extra-classe deve ser distoante desta realidade. Será que o espaço em público significa outra coisa que liberdade e diferenças? O privado tudo e o público o limite.
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